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Comissões da Alerj promovem debate sobre impactos de decreto de Bolsonaro que extingue Programa Brasileiro de Aids

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As Comissões de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, Saúde e Discriminação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), presididas, respectivamente, pela deputada, Renata Souza (PSOL), Martha Rocha (PDT) e Carlos Minc (PSB), promoveram, na última sexta-feira (06), uma audiência pública para debater como impacta o Rio de Janeiro a extinção do Programa Brasileiro de Aids (PBA), ocasionada pela publicação do decreto n° 9.795/19, que modifica a estrutura do Ministério da Saúde.

Renata, ao comentar a iniciativa do Governo Federal, não poupou críticas às decisão do presidente Jair Bolsonaro. "É absurdo eliminar um programa conhecido internacionalmente como um dos mais importantes do mundo. O Rio de Janeiro é um dos estados com maior índice de infecção para HIV/AIDS e com alto índice de mortalidade. A extinção do PBA abala diretamente a vida de pessoas que, apesar de infectadas, estavam com acompanhamento médico e com tratamento em dia, tornando o vírus indetectável e intransmissível", argumentou.

Perguntada sobre quais medidas vêm sendo ou serão tomadas pelo governo estadual tanto para prevenção da infeccção quanto para o acolhimento e tratamento de pessoas infectadas pelo vírus HIV, a gerente de Aids do Estado do Rio de Janeiro, Denise Pires, destacou que "existe um investimento na redução da mortalidade por Aids, focando em todos os municípios da Baixada Fluminense e em Niterói e São Gonçalo. E dentro dessas cidades, o foco central é em pacientes graves definidos por CD4 menor que 200. Desde o resultado de seus exames, esses pacientes são encaminhados para acompanhamento imediato".

Além de representantes do Governo do Estado do RJ, compuseram a mesa também representantes da Secretaria Municipal de Saúde.

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