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Em 6 meses, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj atende 326 novos casos

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Desde que a deputada estadual Renata Souza assumiu a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em 26 de fevereiro de 2019, a CDDHC atendeu 326 novos casos. Em 60% desses atendimentos, quem procurou a comissão foram pessoas do gênero feminino. 30% dos solicitantes foram pessoas do gênero masculino e 10% representaram outros tipos de solicitações, como denúncias anônimas, familiares de forma coletiva, comunidades, entre outros. Por outro lado, 50% das vítimas são do gênero masculino, 20% do gênero feminino e 30% outros tipos de vítimas, inclusive pessoas privadas de liberdade.

Em 2019, contando os dados referentes ao período anterior à posse de Renata, foram registrados 341 novos atendimentos, além do acompanhamento de casos antigos.

Na última segunda-feira (26), há exatos seis meses da posse da deputada, a parlamentar recebeu Maicon Teixeira (27) e Merielle Teixera (24), dois dos oito irmãos da estudante Margareth, morta há dezessete dias, durante uma operação policial na comunidade do Quarenta e oito, em Bangu. Na ocasião, foi encaminhada a prestação de assistência psicológica e jurídica para toda a família. "Esse é o primeiro atendimento que estamos tendo, até agora o governo do Rio não entrou em contato com a gente", contaram os jovens.

Ao falar sobre o encontro e sobre o trabalho da comissão, Renata classificou como fundamental o papel dos defensores de direitos humanos para a sociedade. "Nós seguimos trabalhando duro pela garantia da dignidade humana. Moradia, saúde, segurança, tudo isso é direito humano e tem que ser defendido por todas e todos. Receber e acolher essa família destroçada pela violência é uma questão de humanidade, é um dever do Estado. Não abriremos mão de defender as vítimas dessa política de ‘insegurança’ pública", destacou.