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Reconhecimento fotográfico injusto

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Reconhecimento fotográfico injusto

Um ano e dois meses na prisão sem ter cometido crime. Esse é o tempo médio que uma pessoa fica presa injustamente por erros em reconhecimento fotográfico em delegacias, segundo levantamento da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. Para tratar do assunto foi instalada na Alerj uma Comissão Parlamentar de Inquérito presidida pela deputada Renata Souza (PSOL). Ela quer investigar o tamanho real do problema. "Em uma amostra da Defensoria, de 242 processos referentes ao período de 2005 a 2021, 30% foram prisões com base em reconhecimento fotográfico. Desses, 54 tiveram a prisão preventiva decretada exclusivamente com base nesse procedimento", explica a parlamentar. "Vamos finalizar um relatório com recomendações e possíveis indenizações tanto no âmbito do Judiciário como na esfera cível", complementa Renata Souza.

IG