Deputada Renata Souza visita Campos pela Comissão de Enfrentamento à Miséria
A presidente da Comissão Especial de Enfrentamento à Miséria, deputada estadual Renata Souza, irá em visita técnica a Campos nesta sexta-feira (20/8). Num primeiro momento, Renata vai se encontrar com o prefeito da cidade, Wladimir Garotinho, para apurar dados locais e articular possíveis soluções para a extrema pobreza no município. Em seguida, a parlamentar vai almoçar no bandejão do restaurante popular que acaba de ser reaberto, após indicação da deputada, que conseguiu ao todo até agora a reabertura de três restaurantes no estado dos nove que já foram objetos de indicações legislativas suas.
À tarde, Renata vai visitar as comunidades da Portelinha e de Guarus. Ainda nesta sexta, também estão programados uma vistoria de equipamentos públicos e encontros com docentes da Uenf e com a Reitoria da UFF de Campos. No sábado, a parlamentar vai visitar a comunidade Cícero Guedes, do MST, na antiga Fazenda Cambahyba, e depois irá participar de uma atividade na comunidade Novo Horizonte.
Campos vai ser o sétimo município visitado pela Comissão Especial, que visitou três favelas na capital do estado e já esteve em Macaé, Friburgo, Teresópolis, São João de Meriti e Pati do Alferes. Nas visitas, são avaliadas questões como a fome, a falta de moradia, o atendimento em saúde, educação, assistência social, fornecimento de água potável e saneamento, o desemprego e a violência armada do Estado.
“Estamos progredindo no mapeamento da miséria no Estado do Rio de Janeiro. Além das visitas, analisamos os dados públicos disponíveis e também estamos oficiando todas as 92 prefeituras para que nos forneçam informações. Já é possível compreender que a miséria é uma tragédia que afeta a população de todos os municípios, mesmo aqueles nos quais a gente nem imagina que ela possa existir, porque não por acaso os que mais sofrem são também os mais isolados, esquecidos e invisibilizados”, disse Renata, ao lembrar que segundo o Mapa da Fome mais de 50% dos brasileiros enfrentam hoje a insegurança alimentar, especialmente em favelas e na periferia não só dos grandes centros urbanos.