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Alerj doará 60 mil máscaras às favelas do Rio e Funarj abrirá editais para educação e cultura

O compromisso foi firmado em reunião com a participação da deputada Renata Souza (PSOL), autora do projeto, e do presidente da Alerj, André Ceciliano (PT)

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Alerj doará 60 mil máscaras às favelas do Rio e Funarj abrirá editais para educação e cultura

O compromisso foi firmado em reunião com a participação da deputada Renata Souza (PSOL), autora do projeto, e do presidente da Alerj, André Ceciliano (PT)

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) doará 60 mil máscaras de proteção contra a Covid-19 às favelas do Rio. O compromisso foi firmado em reunião com a participação da deputada Renata Souza (PSOL) e do presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), nesta quarta-feira, 10/02. O encontro fez parte da programação do Dia Estadual de Mobilização para Enfrentamento da Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro. Autora da lei Lei 8.803/20, que criou condições especiais para o combate à Covid-19 no estado, a deputada ressaltou a promessa do presidente da casa de regulamentar as leis referentes à pandemia já aprovadas na Alerj.

Renata Souza intermediou ainda um encontro entre os representantes das entidades e o presidente da Funarj, José Roberto Gifford, que se comprometeu a publicar editais para financiamento de ações nas favelas direcionados aos setores de cultura e educação.

A deputada destacou a importância do encontro como parte de um processo de relacionamento entre os movimentos sociais, a Alerj e entidades de ensino e pesquisa no Rio de Janeiro. Citou a Fiocruz, UFRJ, UFF, Puc Rio e Uerj como exemplos. “São entidades que produzem conhecimento de alta qualidade. São encontros entre a favela e os espaços de saber de forma não hierarquizada e que podem construir novas formas de diálogo.”

Participaram do encontro representantes dos grupos A Rocinha Resiste; Raízes em Movimento; Redes da Maré; Frente CDD e Grupo Eco.

A pandemia nas favelas

Segundo dados do Painel Unificador Covid-19 nas Favelas (favela.info), já ocorreram mais mortes nas favelas do Rio de Janeiro do que em 162 países. Foram 3.299 óbitos, enquanto tem todo o Paraguay são 2846, Dinamarca (2216), Costa Rica (2692), Austrália (909), Venezuela (1240), Moçambique (465), Tailândia (79), Camarões (474), Malásia (909).

Renata apontou a fragilidade das condições sanitárias e a dificuldade do isolamento social como fatos que precisam ser levados em consideração para adoção de políticas públicas eficazes. “Nossa lei possibilita ao Estado adotar medidas para minimizar os impactos. Foi a partir dela, por exemplo, que a Alerj pode doar R$20milhões à Fiocruz para as pesquisas contra o vírus. Mas precisamos mostrar o que ocorre nas favelas. Nossa população não pode ficar invisibilizada enquanto sofre com a doença.”

Diário do Rio

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