Repórter da Globo celebra conquista de prêmio com beijo na boca do marido

Pedro Figueiredo divulgou em suas redes sociais as fotos do momento em que foi condecorado com a medalha Tiradentes

 O repórter especial da Rede Globo, Pedro Figueiredo, comemorou em grande estilo a homenagem que recebeu da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O profissional recebeu a medalha Tiradentes por prestar bons serviços à causa pública do estado.

O momento marcante da cerimônia foi quando o marido de Pedro, o também jornalista Erick Rianelli, colocou a medalha no pescoço do homenageado. Para celebrar, os dois comemoraram com um beijo na boca.  

A solenidade ocorreu na terça-feira (20). Porém, somente nesta sexta (23) Pedro divulgou as fotos feitas por Rafael Wallace em seu perfil no Instagram. O jornalista também postou um texto.

Confira a íntegra:

“Na terça-feira, fiquei honrado ao receber a Medalha Tiradentes, a maior comenda do estado do Rio de Janeiro, em um plenário lotado de parentes e amigos queridos. A honraria é entregue a pessoas que prestaram um serviço relevante ao estado. O projeto teve a autoria de 33 deputados e deputadas, de 16 diferentes partidos. 

Na cerimônia de entrega, participaram da mesa o presidente da Alerj, deputado Andre Ceciliano, do PT; a vice-presidente da Câmara do Rio, vereadora Tânia Bastos, do Republicanos; o conselheiro e vice-presidente eleito do Tribunal de Contas do Estado, Márcio Pacheco; o jornalista Erick Rianelli, meu marido e profissional que eu admiro; a deputada estadual Martha Rocha, do PDT; a deputada estadual e jornalista Renata Souza, do PSOL; o ex-deputado estadual e jornalista Átila Nunes, do MDB; a vereadora Rosa Fernandes, do PSC; e o secretário municipal de Governo da Prefeitura do Rio, Tony Chalita. Ceciliano, Pacheco, Martha, Renata e Átila estão entre os autores da medalha.

No meu discurso, ressaltei que a minha escolha para receber a Tiradentes tem dois simbolismos principais. O primeiro de valorização do jornalismo profissional, tão atacado recentemente por políticos mal-intencionados que tentam descredibilizar a imprensa e fragilizar a democracia. O segundo é o fato da honraria ser entregue a um homem gay e como isso sinaliza o reconhecimento da nossa existência e a possibilidade de toda pessoa LGBTQIA+ ocupar aquele espaço".

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