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Renata Souza recebe família do cabo Cardoso e anuncia projeto para apoiar famílias de policiais

A proposta de lei será complementar a outra lei que Renata Souza (PSOL) já conseguiu aprovar e que assegura acompanhamento psicológico aos policiais

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A deputada Renata Souza (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, recebeu nesta quinta-feira, 10/12, pela manhã, Suellem Oliveira, a viúva do cabo Derinaldo Cardoso dos Santos, assassinado no dia 4, quando tentava impedir um assalto a uma loja no centro de Mesquita, na Baixada Fluminense. A parlamentar disse que apresentará um projeto de lei para que o Estado ofereça atendimento psicológico às famílias de policiais mortos em serviço. Nesta sexta-feira, dia 11/12, às 14h30, Renata Souza apresentará a proposta em reunião com o secretário de Polícia Militar, José Rogério Figueredo.

A proposta de lei será complementar a outra lei que Renata Souza já conseguiu aprovar e que assegura acompanhamento psicológico aos policiais. Essa, embora aprovada, depende ainda de regulamentação por parte do Executivo. O tema também será abordado amanhã no encontro com secretário na sede da PM.

Derinaldo Cardoso, tinha 34 anos de idade e trabalhava no 20º Batalhão da PM. Ele levou um tiro a queima roupa na cabeça e chegou a ser internado no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), mas não resistiu. O cabo completaria dez anos na corporação no próximo mês e era casado com Suellem Oliveira, com quem conviveu por 18 anos, e tinha dois filhos Raquel, de onze anos, e Samuel, com um ano de idade.

Suellem Oliveira contou a Renata Souza que o seu ex-marido já preparava a família para uma possível perda e alertava para o risco da profissão de policial no Rio de Janeiro. Sobre as ofertas de assistência jurídica feita pela CDDH/Alerj, ela informou que já conta com um advogado. Quanto ao acompanhamento psicológico, ficou a pensar e responder posteriormente.

Renata Souza disse que o encontro foi “muito dolorido” e que Suellem externou muita tristeza e inconformismo. A deputada defendeu a revisão da política pública de segurança: “É lamentável que ser policial é estar em risco permanente no Rio de Janeiro. É inconcebível uma família viver em tensão por poder perder seu ente querido simplesmente porque ele exerce sua função profissional. Por isso, defendemos uma política que trabalhe com prevenção e inteligência e não com o confronto. Nossa meta é sempre preservar vidas.

Diario do Rio

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