As comissões de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e da OAB-RJ, o mandato da deputada Dani Monteiro (PSOL), junto com a Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial do Estado atenderam, nesta terça-feira (14/01), os quatro jovens que foram agredidos em um bar nos arredores da Praça Mauá, Zona Portuária, na madrugada do último sábado (11/01). Além de relatarem as agressões sofridas, eles apresentaram o boletim de ocorrência registrado na ultima segunda-feira (13), na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância). Nesta terça-feira os estudantes fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
Todas as instituições que os acolheram estão envolvidas em uma força tarefa para respaldá-los. Os atendimentos jurídicos e psicológicos foram encaminhados. A Comissão de Direitos Humanos da Alerj encaminhará o caso ao Ministério Público do Rio de Janeiro.
“Essa rede de proteção é fundamental. São jovens que saíram para se divertir e foram brutalmente agredidos. Além de serem super talentosos, alguns deles cantam raps, outros tocam violino e clarinete. Uma juventude negra que se expressa a partir da arte. Os relatos são assustadores, foram atacados com tacos de baseball e barras de ferro, as mulheres inclusive foram as mais atingidas. O racismo e a lesbofobia podem estar intimamente ligados aos ataques. Isso precisa ser investigado com seriedade e os agressores responsabilizados”, afirmou Renata Souza.
As vítimas esperam que o crime seja enquadrado como crime de racismo e lesbofobia.