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COMISSÃO DA ALERJ DE ENFRENTAMENTO À MISÉRIA VISITA FAVELA DO JACAREZINHO, NA ZONA NORTE DO RIO

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COMISSÃO DA ALERJ DE ENFRENTAMENTO À MISÉRIA VISITA FAVELA DO JACAREZINHO, NA ZONA NORTE DO RIO

A Comissão Especial de Enfrentamento à Miséria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) visitou, nesta segunda-feira (17/05), a favela do Jacarezinho, na Zona Norte do município do Rio. O objetivo foi realizar um mapeamento dos problemas socioambientais relatados pelos moradores e encaminhar pedidos de solução aos órgãos das administrações públicas do estado e do município. Falta de saneamento básico, moradias precárias, desemprego e fome estão entre as principais queixas.

“A pandemia agrava problemas pré-existentes. Os moradores ainda estão expostos à alta incidência de tuberculose e infestação de ratos. As palavras "abandono", "invisíveis" e "esquecidos" se repetem nas falas de moradores e profissionais que atuam no local’’, destacou a presidente da Comissão, deputada Renata Souza (PSol).

Foram realizadas visitas a equipamentos públicos fechados, residências, organizações da sociedade civil de apoio psicossocial e com atuação na área de educação da região, além dos locais próximos de onde ocorreu, no dia 6 de maio, a operação policial para reprimir o tráfico de drogas que resultou em 28 mortes na comunidade.

“A chacina ocorreu como expressão cruel da miséria em que a comunidade se encontra. Ficou notório que pelo menos 13 jovens dos mortos na chacina tinham passagem pela polícia, porém não se divulgou até agora que também tinham passagem pelo centro de referência da juventude da favela e iniciativas de empregabilidade. Faltam perspectivas para os jovens”, disse a parlamentar.

Os deputados Waldeck Carneiro e Zeidan, ambos do PT, também participaram da visita, acompanhada pela associação de moradores, por integrantes do Núcleo Independente Comunitário de Aprendizagem (Nica), além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Ouvidoria da Defensoria Pública.De acordo com a deputada Renata Souza, houve um aumento da demanda por atenção psicossocial após a operação policial:

“De imediato, algumas ações emergenciais já estão sendo articuladas. Vamos pedir garantia de serviço de saúde mental e assistência social na comunidade.

Esta foi a quarta visita técnica da comissão, que já foi a favelas deSão João de Meriti, na Baixada Fluminense, ao conjunto da Maré, na Zona Norte da capital fluminense, e aTeresópolis, na Região Serrana.

Alerj